No dia 9 de dezembro de 2011, a aluna Flávia Pinto, do Departamento de Sociologia e Política, recebeu, das mãos da Presidente Dilma Housseff, o Prêmio Nacional de Direitos Humanos edição 2011, na categoria Diversidade Religiosa. A premiação é fruto do reconhecimento da luta da Babá de Umbanda em defesa das religiões de matrizes africanas no Rio de Janeiro, que ganhou notoriedade nacional a partir da sua participação como monitora do trabalho de campo e articulações políticas do projeto Mapeamento das Casas de Religiões de Matrizes Africanas no Rio de Janeiro (NIREMA/NIMA/PUC-Rio - SEPPIR/PR), sob a coordenação das professoras Denise Pini Rosalém da Fonseca (Serviço Social) e Sonia Maria Giacomini (Sociologia e Política). ̶ Muito nos alegra este reconhecimento, não apenas pelo indiscutível valor da luta de resistência que Flávia assumiu com coragem e determinação, mas também porque ele representa uma confirmação de que a aposta da PUC-Rio neste projeto, pautado na busca do diálogo como forma de construção de uma cultura de paz, constitui um norte para nossas mais caras utopias, comemora a professora Denise.
![Flávia Pinto recebeu o prêmio das mãos da Presidente Dilma Housseff, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto. Foto: Daiane Souza/Fundação Cultural Palmares, fonte: revistaafricas.com.br]() |
Flávia Pinto recebeu o prêmio das mãos da Presidente Dilma Housseff, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto. Foto: Daiane Souza/Fundação Cultural Palmares, fonte: revistaafricas.com.br |
__________________________________________ Sobre Flávia da Silva Pinto - Ativista de Direitos Humanos na seara da diversidade e liberdade religiosa, Flávia dedica-se a mutirões de orientação para legalização jurídica dos Terreiros. Atua como sacerdotisa da umbanda na Casa do Perdão e como agente religiosa em presídios. Realiza o Festival Casa do Perdão, para dar visibilidade aos trabalhos sociais dos terreiros. Desenvolve a metodologia de cartografia social participativa através do Mapeamento de Terreiros de Matriz Africana do Rio de Janeiro. Fundadora da ONG Brasil Responsável, atualmente é coordenadora da área de Intolerância Religiosa da Superintendência dos Direitos Difusos e Coletivos da Secretaria de Direitos Humanos e Assistência Social do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Por Renata Ratton Assessoria de Comunicação Vice-Reitoria Acadêmica
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